QUEM É O VÍRUS BACTERIÓFAGO? ELE É PERIGOSO PARA NÓS?
Não, ele não é perigoso para nós humanos, mas já para as bactérias, acho melhor elas saírem correndo dele.
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Imagem de Raman Oza por Pixabay |
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Anatomia do vírus comedor de bactérias
No interior da
carapaça existe uma molécula de DNA e, na causa, há uma proteína que fará
contato com proteínas da membrana plasmática da bactéria. O encontro do bacteriófago
com a bactéria é meramente casual e as fibras de fixação prendem o vírus à
parede.
A cauda do vírus atravessa a membrana esquelética da bactéria e uma proteína da cauda estabelece contato com a membrana plasmática bacteriana.
A cauda do vírus atravessa a membrana esquelética da bactéria e uma proteína da cauda estabelece contato com a membrana plasmática bacteriana.
Ocorre o ingresso
apenas do DNA no hialoplasma, ficando a carapaça do lado de fora. Normalmente,
após curto intervalo de tempo, o DNA viral assume o comando da célula e inicia
duplicações sucessivas à custa de substâncias da bactéria. Simultaneamente,
ribossomos bacterianos efetuam a síntese de proteínas virais.
Ocorre a montagem de novos vírus e, sob a ação de enzimas líticas ocorre a lise (destruição) da bactéria com a liberação de dezenas de vírus, apenas meia hora após o ingresso do vírus que iniciou o processo.
Ocorre a montagem de novos vírus e, sob a ação de enzimas líticas ocorre a lise (destruição) da bactéria com a liberação de dezenas de vírus, apenas meia hora após o ingresso do vírus que iniciou o processo.
Qual a importância do vírus bacteriófago na medicina?
Desde o início do século passado, bacteriófagos têm sido utilizados para combater infecções bacterianas, tratamento hoje conhecido como “fagoterapia”. A ideia é simples: os bacteriófagos infectam as bactérias do paciente, matando-as e acabando com a doença.
Antes da descoberta dos antibióticos, haviam investigações consideráveis sobre bacteriófagos como tratamento para doenças bacterianas humanas. Bacteriófagos atacam apenas seus hospedeiros bacterianos, não células humanas, portanto, eles são potencialmente bons candidatos para tratar doenças em humanos.
Referência
AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia dos Organismos. Classificação, estrutura e função nos seres
vivos. Editora Moderna. Volume 2. 1ª edição. 1998.
UZUNIAN,
Armênio; BIRNER, Ernesto. Biologia 2.
Editora Harbra. Prêmio Jabuti, 2002.
Excelente matéria.
ResponderExcluirOlá Flavio,
ExcluirQue bom que gostou de nossa postagem, e agradecemos muito pelo comentário. Continue ligado que muito mais vem por ai.
Abraços,
Equipe BioOrbis.