A DESCOBERTA DO MEDICAMENTO MAIS USADO NO MUNDO!

Você conhece o ácido acetilsalicílico? Provavelmente não. Mas conhece o AAS, aspirina, entre outros. Veja como esse remédio foi descoberto e ajudou a todo o mundo.

Imagem de Miguel Á. Padriñán por Pixabay 

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A DESCOBERTA DA CURA PELO SALGUEIRO


Em 1763, Edmund Stone deu o primeiro passo em direção à descoberta de um dos medicamentos mais utilizados atualmente. Ele notou que a casca do salgueiro propiciava um tratamento efetivo para pacientes que sofriam de um determinado tipo de febre.

Para Stone, a explicação para o efeito da casca do salgueiro era muito simples. Segundo ele “os remédios de muitos males naturais estão sempre situados próximos às suas causas”. De fato, o salgueiro cresce nas mesmas regiões úmidas onde se pode adquirir a febre que pode ser tratada com a sua casca.

Cinquenta anos se passaram até que o ingrediente ativo da casca do salgueiro fosse isolado e denominado salicina, nome que deriva da palavra latina salix, que quer dizer “salgueiro”.

Mas cinquenta anos decorreram até que uma síntese industrial (isto é, em larga escala) desse composto se tornasse disponível. Nessa época, o composto já era conhecido como ácido salicílico, uma vez que suas soluções aquosas saturadas são muito ácidas (pH = 2,4).

No final do século dezenove, o ácido salicílico era usado para tratar febre reumática, gota e artrite. Muitos pacientes tratados com essa droga se queixavam de irritação estomacal crônica, causada pela acidez das elevadas doses (6g a 8g por dia) necessárias para aliviar os sintomas dessas doenças.

O ÁCIDO SALICÍLICO


Como seu pai era um desses pacientes, o químico Felix Hoffman pesquisou um derivado do ácido salicílico que fosse menos ácido. Em 1898, Hoffman relatou que o éster acetílico do ácido salicílico (ácido acetilsalicílico) era mais efetivo e, ao mesmo tempo, mais bem tolerado pelo organismo. 

Ele denominou esse composto aspirina, utilizando o prefixo a, do nome acetil, e spirin, da palavra alemã empregada para o composto original obtido do salgueiro, spirsäure.

A existência de uma droga que reduz tanto a dor quanto a febre iniciou uma busca por outros compostos que pudessem ter o mesmo resultado. Embora fosse baseada na tentativa e erro, essa pesquisa inevitavelmente produziu uma variedade de substâncias tais como analgésicos, antipiréticos e agentes anti-inflamatórios.

Analgésicos aliviam a dor sem reduzir a sensibilidade ou a consciência, antipiréticos reduzem a temperatura corporal quando está elevada e agentes anti-inflamatórios combatem inchaço ou inflamação das juntas, da pele e dos olhos.

ATENÇÃO: A automedicação, isto é, o consumo de medicamentos sem orientação médica, é uma atitude extremamente perigosa para a saúde.
JAMAIS SE AUTOMEDIQUE!

Referência
G.B. Bodner e H.L. Pardue. Chemistry. An experimental science. 2. Ed. New York, John Wiley, 1995. p. 970.

6 comentários:

  1. Muito bom conhecer a origem dos medicamentos.
    Agradeço muito.
    Vou compartilhar

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    1. Olá Tereza, que ótimo que você gostou e que nossas postagens estão te ajudando a descobrir e conhecer a natureza das coisas. Que bom que compartilhou, agradecemos imensamente por isso e por comentar aqui, um grande abraço afetuoso,

      Equipe BioOrbis.

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  2. Muito Interessante . A Natureza oferece-nos tudo as maleitas e as curas , O conhecimento para as aperfeiçoar e utilizar em nossa proveito. Sempre que necessito recorro à aspirina ,sinto-me bem com ela não excedendo o recomendado e sem ter o estômago vazio , é optima para dores de cabeça ajuda a fluir o sangue.

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    1. Disse tudo Nokas, a Natureza tem sua magia. Acredito que a cura para todas as doenças e males em nossa espécie estejam nela.

      Agradecemos pelo comentário, um grande abraço.

      Equipe BioOrbis.

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  3. Eu tomo esse medicamento há muito tempo, mas não sabia de nada disso.

    Portanto, foi bom saber agora.

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    1. Olá José Guimarães,

      Ficamos felizes por nossa postagem ter te dado esse conhecimento que você não conhecia. Agora que descobriu mais sobre o medicamento que você toma tudo fica mais claro não é mesmo?

      Um grande abraço,

      Equipe BioOrbis.

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